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segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Tradição Católica


Tradição católica, ou a Tradição Apostólica, é a autoridade e a acção contínua da Igreja Católica, especialmente do seu Magistério, que através dos apóstolos e da sucessão apostólica (os Papas e os Bispos unidos ao Papa), transmite "tudo aquilo que ela [a Igreja católica] é e tudo quanto [ela] acredita", para todo o mundo, ininterruptamente, desde o advento salvífico de Cristo até a atualidade. (conf. Dei Verbum, 1965) Esta acção contínua de "transmissão da mensagem de Cristo" (ou Evangelho) é feita "mediante a pregação, o testemunho, as instituições, o culto, os escritos inspirados", para assegurar que os católicos vivam a fé de um modo fiel à Verdade revelada por Deus.
Tradição apostólica, que, segundo a Igreja, transmite fiel e ininterruptamente a Revelação divina (Palavra de Deus) até aos dias de hoje, é realizada de duas maneiras indissociáveis:
  • Tradição oral ou simplesmente a Tradição, radicada essencialmente no testemunho dos Apóstolos à revelação de Jesus, aos quais Ele "deixou o encargo de levar o Evangelho da Salvação a todas as criaturas, testemunho depois assumido" e transmitido integralmente aos fiéis pelos bispos unidos com o Papa. A Tradição "conserva a Palavra de Deus, confiada por Cristo Senhor e pelo Espírito Santo aos Apóstolos, e transmite-a integralmente aos seus sucessores" (os bispos unidos com o Papa), "para que eles, com a luz do Espírito Santo, fielmente a conservem, exponham e difundam na sua pregação".[3][4]
  • Tradição escrita ou a Bíblia, que é o produto do registo escrito da Palavra de Deus, realizado pelos quatro evangelistas e outros escritores sagrados, sempre inspirados pelo Espírito Santo. Inicialmente, antes do seu registro escrito, a Palavra de Deus era apenas transmitida oralmente (Tradição oral). Para os católicos, a Bíblia é constituída por 73 livros, organizados no Antigo Testamento e no Novo Testamento (a palavra testamento significa, neste caso, aliança entre Deus e o homem).[3]
Os vários produtos da Tradição apostólica, como por exemplo a Bíblia, o Credo, a Liturgia, os escritos e testemunho dos Padres da Igreja, as afirmações e documentos pontifícios, as orações e os diversos ensinamentos e documentos dos concílios ecuménicos, são considerados muito importantes para a transmissão da fé católica, sendo por isso muitas vezes registados posteriormente por escrito (como foi, por exemplo, no caso da Bíblia). Mas, um "produto da Tradição" só se constitui um elemento imutável ou "básico seu, apenas quando tal produto serviu para transmitir a fé numa forma invariável desde os primeiros séculos da Igreja", até mesmo aos dias de hoje. "Exemplos de elementos básicos são a Bíblia [...], o Símbolo dos Apóstolos ou Credo, e as formas básicas da liturgia da Igreja". Logo, muitos produtos da Tradição apostólica não são imutáveis, podendo alguns serem posteriormente modificados na sua forma, mas o seu conteúdo essencial (que é a Verdade revelada) continua inalterável.

Tradição oral

A Tradição oral é composta essencialmente pela "pregação oral" (ex: ensinamentos), "exemplos, instituições," liturgia, costumes e tradições dos Apóstolos, "que transmitiram aquilo que tinham recebido dos lábios, trato e obras de Cristo, e o que tinham aprendido por inspiração do Espírito Santo". E, "para que o Evangelho fosse perenemente conservado íntegro e vivo na Igreja, os Apóstolos deixaram os Bispos", em união com o Papa, "como seus sucessores, entregando-lhes o seu próprio ofício de Magistério", para que a Palavra de Deus seja conservada e ensinada correctamente. Os documentos "dos Concílios, [...] os atos da Santa Sé, as palavras e os usos da Sagrada Liturgia" e as "afirmações dos santos Padres testemunham a presença vivificadora desta Tradição, cujas riquezas entram na prática e na vida da Igreja crente e orante".
Para além do ensino dos sucessores dos Apóstolos (Papas e os Bispos em união com o Papa, nomeadamente em concílios ecuménicos), a Tradição oral é enriquecida pela vida litúrgica da Igreja e pelos ensinamentos e espiritualidade dos Padres e Doutores da Igreja, dos Santos e de todos os católicos, desde que não haja contradição entre estes ensinamentos e o Magistério da Igreja.
Em relação ao Concílio Vaticano II, que tentou "perscrutar os sinais dos tempos e interpretá-los à luz do Evangelho", o Papa Paulo VI, numa alocução feita em 1966, afirmou que "o Concílio [...] será o grande catecismo dos nossos tempos". Com isto, a Igreja Católica quis declarar que os ensinamentos do Concílo Vaticano II, que estão expressos nos vários documentos aprovados por este mesmo Concílio, são fundamentais para a transmissão da fé católica nos tempos modernos e recentes.
Por todas estas razões, a Igreja Católica "não tira só da Sagrada Escritura a sua certeza a respeito de todas as coisas reveladas", querendo isto dizer que as Tradições oral e escrita "devem ser recebidas e veneradas com igual espírito de piedade e reverência". Aliás, a própria Bíblia é um produto escrito baseado na Tradição oral.

As duas partes da Tradição


São Pedro e as chaves da hermenêutica (representação de Albrecht Dürer, 1526).
No decorrer dos tempos, a Igreja católica deixou vestígios de sua existência — aqui estes vestígios se restringem aos atos, de fé e de moral, que a Igreja Católica fez durante sua história. Estes vestígios sempre reportam a Cristo, e são em sua maioria escritos em forma de pergaminhos, livros, documentos, cartas e mais recentemente até mesmo locuções e filmagens gravadas. Tudo isso é conhecido como sendo a parte material da Tradição oral. Esta parte material, por si só, é morta e não tem valor nenhum. E nas palavras de Bento XVI, a Tradição "não é transmissão de coisas ou palavras, uma coleção de coisas mortas". Antes, a Tradição é viva. E o que lhe da vida é a justa hermenêutica dos vestígios da Igreja católica no decorrer da história humana. Esta hermenêutica é a parte formal da Tradição. Quando esta parte formal se encontra unida à parte material, a Tradição se torna como que um "rio vivo que nos liga às origens, o rio vivo no qual as origens estão sempre presentes". (conf. BENTO XVI, 2006).
Segundo esta definição acima, a Tradição é composta de duas partes, como as nomeiam os filósofos tomistas: sua parte material, ou seja, os vestígios de Cristo na história, quer sejam de Jesus Cristo quer sejam da Igreja católica. E de sua parte formal, ou seja, da justa hermenêutica cuja autoridade e valor se fundamentam na própria Igreja católica. Foi assim também que o Concílio de Trento entendeu e considerou a Tradição oral, como sendo "uma sucessão contínua na Igreja católica".(conf. Concílio de Trento, 1546)

A parte formal da Tradição

Toda a hermenêutica necessita de uma mente ou inteligência. Ora, para os católicos, Jesus Cristo homem, não só é chefe da Cristandade, mas é parte de uma mesma realidade na Igreja Católica. Esta realidade é comparada pelo apóstolo São Paulo, com o corpo, dando a origem à idéia de corpo místico de Cristo. Assim, Jesus Cristo seria a cabeça do corpo místico, enquanto que todos os outros católicos seriam os membros desta mesma e única realidade do corpo místico de Cristo. Este corpo místico também é chamado de Cristo-igreja, que se estende na história da cristandade.
Assim, a Inteligência que dá a justa hermenêutica ao católico, é a Inteligência de Cristo-Igreja que desde quando criada, corre pela história do gênero humano como um rio de graças e dons, dando a entender aquilo que se deve entender a respeito de um Deus feito homem. Para o católico este Deus é Jesus Cristo que como um rio, desde o princípio do advento salvífico, juntamente e igualmente com a Igreja jorra fonte de vida e luz em toda a humanidade.
Esta Inteligência de Cristo-Igreja se expressa verbalmente em seus ensinamentos, através do vigário de Cristo cá na terra, o Papa. Assim, é a Igreja católica, através do Papa, que se expressando, dá ao católico o entendimento da “justa chave de leitura e de aplicação” de todos os vestígios passados da Igreja, que podem estar escritos em forma de pergaminhos, livros, documentos, ou cartas etc. (conf. Msgr. GEORGE AGIUS, 1928)

Tradição viva

Assim, uma característica de maior importância para os católicos é a consideração do “...caráter vivo da Tradição, ‘que - como é claramente ensinado pelo Concílio Vaticano II - sendo transmitida pelos Apóstolos ... progride na Igreja sob a assistência do Espírito Santo. Com efeito, progride a percepção tanto das coisas como das palavras transmitidas, quer mercê da contemplação e estudo dos crentes, que as meditam no seu coração, quer mercê da íntima inteligência que experimentam das coisas espirituais, quer merce da pregação daqueles que, com a sucessão do episcopado, receberam o carisma da verdade’”(JOÃO PAULO II, 1988).
Mas, a consideração do carácter vivo da Tradição não quer dizer que a Revelação divina (e até os dogmas proclamados) seja, ao longo dos tempos, remodelada e corrigida, mas sim, que é na compreensão e entendimento da Igreja acerca da Revelação imutável que sofre progressão e correcções purificadoras. Esta compreensão gradual, o que implica o desenvolvimento da doutrina, é preciso prosseguir-se com muito cuidado pelo Magistério da Igreja, nomeadamente pelo Papa, que possui infalibilidade em questões de fé e moral, no sentido de manter a integridade e fidelidade da doutrina e fé católicas à Revelação. Esta tarefa exclusivamente confiada ao Magistério da Igreja é diferente da atitude modernista e subjectivista adoptada por alguns católicos em relação aos assuntos doutrinais. Esta atitude consiste em modificar a doutrina católica só para ela ser compatível com o modo de vida modernista dos católicos defensores desta atitude, que é expressamente condenada pela Igreja.
Em conclusão, o Catecismo da Igreja Católica afirma que, "apesar de a Revelação já estar completa, ainda não está plenamente explicitada. E está reservado à fé cristã apreender gradualmente todo o seu alcance, no decorrer dos séculos".

O que é Eucaristia?

O que é Eucaristia

Eucaristia é uma palavra grega que significa “dar graças” ou “agradecer”. Esta palavra ganhou um significado novo e profundo quando os cristãos passaram a chamar de “Eucaristia” a Última Ceia celebrada por Jesus. Isto aconteceu porque nesta ceia Jesus “deu graças a Deus” e se entregou total e gratuitamente por amor à humanidade.
Na Ceia Eucarística Jesus transformou o pão e o vinho em seu corpo e seu sangue dizendo: “Isto é o meu corpo… Isto é o meu sangue.” Além disso, ele deu aos apóstolos o poder de perpetuarem este milagre dizendo: “Fazei isto em memória de mim.” Por isso, a Eucaristia tornou-se “sacramento”, isto é, um meio pelo qual Deus se faz real e eficazmente presente entre nós.
O sacramento do Corpo e Sangue de Cristo nos dá a vida em plenitude. Esta vida consiste, primeiramente, em comungarmos o corpo e o sangue de Jesus e tê-lo dentro de nós. Quem experimenta sabe o que é comungar o corpo e o sangue do Senhor. Mas, além disso, esta vida de Deus dentro de nós preenche o anseio mais profundo do nosso coração, dando-nos um novo gosto para a vida: o gosto do amor e da comunhão.
Quem participa da mesa da comunhão torna-se um com Jesus e colaborador no projeto de Deus, defendendo, protegendo e promovendo a vida.
Por isso a Eucaristia é o Sacramento dos Sacramentos, pois coloca Jesus Cristo no centro da vida cristã e motiva o amor solidário entre as pessoas, famílias, comunidades e Igreja. A Eucaristia ensina que o amor ultrapassa o individualismo e a acomodação.
Os judeus celebravam na Páscoa a libertação da escravidão no Egito para a liberdade na Terra Prometida. Jesus dá um novo significado à Páscoa hebraica: Seu corpo entregue e Seu sangue derramado são a libertação do pecado, a passagem da morte para a vida. Este é o fundamento da Nova Aliança que Jesus nos trouxe através da Eucaristia.
A Eucaristia é o Banquete, o alimento, o sacrifício que reconstrói a unidade que Jesus almeja para o Seu povo. Quem vive realmente este sacramento torna-se capaz de doar a vida para que a comunhão plena do Povo de Deus se realize.

Na Santa Missa Tradicional o Céu nos protege

A muralha inatacável e inexpugnável da Santa Missa Tradicional nos protege da heresia, da perversão da fé católica, das imundas águas do mundo que infectam e sujam por onde passam, deixando seu rastro de sensualidade e pecado, um mundo rendido a seus instintos carnais e sexuais


Tradução Sensus fidei: A Igreja nascente teve que enfrentar o paganismo reinante. O choque era inevitável, o cristianismo vinha do céu, o paganismo da terra. Se bem que o paganismo tenha sido vencido, não foi assim destruído. Com o espírito do maligno soube introduzir-se no interior da Igreja com o rosto da heresia. A heresia significava algo novo estranho à realidade da Igreja, a divisão.
O cristão aceita todo o depósito da fé, o herege escolhe o que lhe convém, o que lhe é mais cômodo. A heresia nada mais é do que apenas fazer uma religião confortável ou menos desconfortável. A heresia divide a universalidade da catolicidade, do universal passa ao particular.
A reforma protestante levou a romper a universalidade da Igreja católica, cujo centro era, e é, Roma, para parcelar territórios sujeitando a religião ao príncipe, o espiritual ao temporal.
A liturgia católica que expressa a fé da Igreja, e em particular o Santo Sacrifício da Missa, que faz presente o Mysterium fidei, o mais sagrado da fé católica, a luz fulgurante que ilumina a Igreja e o mundo, manteve sua unidade e sua universalidade. A liturgia resistiu à divisão, a particularização, pois ela representava a realidade da universalidade da Igreja, de sua unidade de fé, de dogmas, sacramentos.
A reforma protestante propiciou uma total fragmentação da liturgia, fruto do fracionamento na fé. A liturgia católica manteve com firmeza a unidade e universalidade, e como muralha inexpugnável, transmitiu de geração em geração a verdade da fé católica.
A Santa Missa Tradicional é a muralha inexpugnável e inatacável que conserva intacta a fé, a Palavra de Deus viva, que constantemente nos fala e o autor da Palavra. A Igreja não cedeu em seu esforço por manter a Santa Missa livre de qualquer abuso, infecção herética, banalização, fazendo que tudo que a cercava fosse a máxima expressão da realidade que contém, da sagrada realidade que contém: o Calvário, a Sagrada paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Esta é a razão de que tudo na Santa Missa Tradicional seja detalhista, pulcro, cuidadoso, medido, controlado, previsto, limpo, bonito; e ao contrário, não há lugar para a improvisação, para o vultar, para o original, o corrente, o grosseiro, o feio, o vulgar, o irreverente, o ofensivo, o sensual.
A muralha inatacável e inexpugnável da Santa Missa Tradicional nos protege da heresia, da perversão da fé católica, das imundas águas do mundo que infectam e sujam por onde passam, deixando seu rastro de sensualidade e pecado, um mundo rendido a seus instintos carnais e sexuais. A Santa Missa Tradicional nos protege das imundícies do mundo, mas sobretudo protege o Bendito Corpo e o Preciosíssimo Sangue de Nosso Redentor, do flagelo da heresia que nunca irá parar de tentar, em vão, derrubar essa muralha construída e sustentada por Deus Pai Todo-poderoso.
O Céu nos protege em cada Santa Missa Tradicional. O Padre Eterno, o Cordeiro de Deus, o Divino Espírito, a Imaculada Conceição, e a Corte celestial, estão aguardando o início, e presenciam com glória celestial o desenvolvimento do Sacrifício do Agnus Dei.
As graças deste Santo Sacrifício são tão inexplicáveis, como inimagináveis, mas tão reais que a alma se rende atônita com os seus frutos; de fato, rende-se ferida de tal forma que é uma ferida que não se fecha e que necessita, para curar-se, da próxima Santa Missa, mas, na próxima Santa Missa, torna-se ainda maior. E a alma compreende que sua vida já é a própria Santa Missa Tradicional.
A Santa Missa Tradicional é o futuro da Igreja, porque é a Verdade da igreja, porque é a Luz que não se apaga, iluminando o caminho de nossa fé para a Pátria celestial. É o Sacrifício do Cordeiro de Deus, sempre novo e atual, sempre ressaltando e assinalando aquilo que tem que se desvencilhar por ser pagão e herético.
A Santa Missa Tradicional irrita e exaspera dentro e fora da Igreja católica, simplesmente porque é medicina para o doente. É tão forte o brilho da Verdade que leva em si que deslumbra os que não querem reconhecer a Verdade. A Verdade sempre permanecerá iluminando, o cego só pode permanecer em sua cegueira, jamais apagar a Luz que o cega.
Padre Juan Manuel Rodríguez de la Rosa

“Via Crucis”

Que a fraqueza do Redentor que o prostrou por terra, seja a nossa fortaleza, e não nos permita aceitar um meio-catolicismo ao sabor da sensualidade feito mais de quedas do que de virtudes



ORAÇÃO PREPARATÓRIA
Dom Antônio de Castro Mayer: Meu Senhor Jesus Cristo, disponho-me a acompanhar-Vos no caminho que trilhastes do pretório de Pilatos ao Calvário, para Vos imolardes por minha salvação. Peço-Vos a graça de nos conceder grande dor e arrependimento de ter pecado, causando vossos atrozes sofrimentos, e que vosso Sangue preciosíssimo infunda em minha alma o propósito firme de nunca mais pecar.
ANTES DE CADA ESTAÇÃO
Dirigente: Nós Vos adoramos, Senhor, e Vos bendizemos;
Todos: Porque pela vossa Santa Cruz remistes o mundo.
No final da consideração, depois da Ave Maria:
Todos: PESA-ME, SENHOR, de todo o meu coração ter ofendido a vossa infinita bondade, proponho com vossa graça a emenda, e espero que me perdoeis por vossa infinita misericórdia. Amém.
Dirigente: Compadecei-vos de nós, Senhor!
Todos: Compadecei-vos de nós!
Dirigente: Que as almas dos fiéis defuntos, por misericórdia de Deus, descansem em paz.
Todos: Amém.
OBS.: O FIEL DEVE FICAR:
DE PÉ: Durante o Cântico e a Leitura do Texto.
DE JOELHOS: Durante a leitura do texto da 12.ª Estação e demais orações.
I ESTAÇÃO
A morrer crucificado
Teu Jesus é condenado
Por teus crimes, pecador.
Jesus é condenado à morte
Dirigente: Cedendo aos clamores dos judeus, Pilatos condenou Jesus à morte na Cruz.
O que levou os judeus a pedirem a morte de Jesus Cristo foi sua infidelidade. Quiseram seguir uma religião do seu agrado, e não a Religião revelada pelo Filho de Deus humanado. Nisto imitaram a desobediência de Adão e a rejeição da vontade de Deus.
Nós estamos na mesma miserável condição. Humilhemo-nos e peçamos a Nossa Senhora nos alcance a graça de sermos fiéis à Santíssima Vontade de seu Divino Filho.
Ave Maria…
II ESTAÇÃO
Com a cruz é carregado
E do peso acabrunhado:
Vai morrer por teu amor.
Jesus com a Cruz às costas
Dirigente: Depois da vigília no Horto das Oliveiras e da atrocíssima flagelação, Jesus se submete ainda ao sacrifício de carregar a Cruz até aa Calvário.
Jesus o fez para reparar os nossos pecados. Aprendamos que sem sacrifício e o habitual espírito de mortificação, nossa religião é vã, vazia, sem merecimento. Peçamos a Nossa Senhora a graça de aceitar com alegria as mortificações que nos impõe o cumprimento de nossos deveres de estado.
Ave Maria…
III ESTAÇÃO
Pela Cruz tão oprimido,
Cai Jesus desfalecido
Pela tua salvação.
Jesus cai pela primeira vez
Dirigente: Já esgotado pela insônia, fome e perda de sangue, Jesus sucumbe ao peso da cruz e cai por terra.
Nos desígnios de Deus, esta queda é para descontar as ofensas de nossos pecados, e para nos alertar contra nossa presunção. Por nós mesmos só vamos de pecado em pecado, de queda em queda.
Peçamos a Nossa Senhora nos alcance a graça da vigilância na oração e na fuga das ocasiões de pecado.
Ave Maria…
IV ESTAÇÃO
De Maria lacrimosa,
Sua Mãe tão dolorosa,
Vê a imensa compaixão.
Jesus encontra-se com sua Mãe Santíssima
Dirigente: Na agonia, do Horto do Getsêmani e no processo infame a que foi submetido seu Divino Filho, esteve ausente Maria Santíssima. Quando, porém, vai Ele consumar o sacrifício da redenção do mundo. Ela se apresenta. É que ambos, Jesus e Maria, no decretos do Altíssimo, estão como identificado na missão redentora do homem. É como Mãe dos remidos que Maria coopera na obra da salvação.
É a esta Mãe que recorremos para nos assegurar a fidelidade a seu Divino Filho, e meio da sociedade paganizada que nos envolve
Ave Maria…
V ESTAÇÃO
Em extremo desmaiado,
Deve auxílio, tão cansado,
Receber do Cirineu.
Simão Cirineu ajuda Jesus a levar a Cruz
Dirigente: A breve trecho, no caminho do Calvário, convencem-se os verdugos do Salvador de que pela extrema debilidade, conseqüência das torturas a que tinha sido submetido, Jesus Cristo não estava em condições de carregar o seu patíbulo até ao cimo do monte. Forçaram Simão de Cirene a carregar a cruz do Salvador.
Nossa salvação, por vontade de Deus, não se realiza sem nossa cooperação. Precisamos, a nosso modo, ajudar Jesus Cristo a carregar a Cruz. E o fazemos quando não nos conformamos com a maneira de proceder de uma sociedade que, na prática, se afastou da austeridade cristã. Que Nossa Senhora nos alcance esta graça.
Ave Maria…
VI ESTAÇÃO
O seu rosto ensanguentado,
Por Verônica enxugado,
Eis no pano apareceu.
Verônica enxuga a face de Jesus
Dirigente: Do meio daquela multidão sádica que formava o séquito nefando do Salvador no caminho do Calvário, destaca-se uma mulher forte que, arrostando a arrogância dos soldados, aproxima-se de Jesus e com uma toalha Lhe limpa o sagrado rosto desfigurado pelo sangue da coroa de espinhos pelos escarros dos sicários do Sinédrio e pelas bofetadas da soldadesca bestial.
Admiremos envergonhados a fortaleza desta mulher e peçamos a Nossa Senhora nos alcance a graça de nunca trairmos por respeito humano nossa religião, com nosso procedimento.
Ave Maria…
VII ESTAÇÃO
Outra vez desfalecido,
Pelas dores abatido,
Cai em terra o Salvador.
Jesus cai pela segunda vez
Dirigente: Não obstante o auxílio do Cirineu, a enorme fraqueza do Salvador fê-lo cair uma segunda vez no caminho do Calvário.
Esta segunda queda do Salvador lembra nossas repetidas culpas e, de outro lado, da infinita misericórdia de Deus que só espera nosso arrependimento para nos soerguer.
Que a fraqueza do Redentor que o prostrou por terra, seja a nossa fortaleza, e não nos permita aceitar um meio-catolicismo ao sabor da sensualidade feito mais de quedas do que de virtudes.
Ave Maria…
VIII ESTAÇÃO
Das matronas piedosas,
De Sião filhas chorosas
É Jesus consolador.
Jesus consola as filhas de Jerusalém
Dirigente: Ao ver os tormentos a que os sicários do Sinédrio submetiam Jesus no caminho do Calvário, umas piedosas mulheres de Jerusalém não contiveram as lágrimas e expandiram em altos prantos suas consternação. Jesus, agradecido, exortou-as a que tornassem profícuos seus prantos, chorando mais por elas e seus filhos, do que por Ele.
O que Jesus deseja é a nossa salvação. Por isso ferem-Lhe mais nossos pecados do que O afligem as chagas de seu corpo ou Lhe pesa a coroa de espinhos. “Chorai por vós e por vossos filhos” – nos repete o Senhor, quando nos vê mais preocupados com nossas moléstias e os bens terrenos do que com os nossos pecados. Abra-nos os olhos a virgem Santíssima para purificar nosso catolicismo.
Ave Maria…
IX ESTAÇÃO
Cai terceira vez prostrado,
Pelo peso redobrado
Dos pecados e da cruz.
Jesus cai pela terceira vez
Dirigente: Novamente a extrema debilidade prostra a Jesus por terra. É mais uma humilhação que se junta a todas, as outras igualmente atrozes a que se sujeitou o Salvador na sua Paixão.
Fê-lo por nosso amor, nossa salvação, mas também para que compreendêssemos que, sem a aceitação amorosa das humilhações que Nosso Senhor nos envia, não participamos da Redenção, porquanto não nos assemelhamos a Jesus Cristo.
Que a Virgem Santíssima, Mãe das Dores, nos compenetre desta verdade.
Ave Maria…
X ESTAÇÃO
Dos vestidos despojado,
Por verdugos maltratado
Eu Vos vejo, meu Jesus.
Jesus é despojado de suas vestes
Dirigente: Chegado ao Calvário, foi , Jesus despudoradamente despido de suas vestes pela soldadesca imunda.
Jesus, o cândido lírio da inocência, mais branco, mais puro do que o mais puro arminho e que a mais branca neve, é apresentado nu aos olhos da multidão, tendo apenas para velar seu corpo sagrado a túnica do seu sangue sacrossanto.
Foi certamente a mais sensível das humilhações a que nossos pecados submeteram o Filho de Deus. No entanto, é a humilhação a que mesmo as pessoas que se dizem cristãs e tementes a Deus, continuam a submeter o Divino Salvador. A Virgem Mãe, pureza alvinitente, nos alcance o apego ao recato, à modéstia, ao comedimento, que são as condições indispensáveis para a prática da virtude.
Ave Maria…
XI ESTAÇÃO
Sois por mim à Cruz pregado,
Insultado, blasfemado
Com cegueira e com furor.
Jesus é pregado na Cruz
Dirigente: Estirado Jesus sobre a Cruz, esticaram-Lhe violentamente os membros e os cravaram no madeiro com grossos e pontiagudos cravos.
O suplício da Cruz era reservado aos escravos, com os quais era legítimo não ter a menor comiseração. Além disso, Jesus Cristo foi crucificado entre dois ladrões, como a indicar – diz S. Boaventura – que era o pior deles.
Tudo concorria para levar aos extremos os sofrimentos físicos e morais do Divino Salvador. Cravado na Cruz após a flagelação e coroação de espinhos, não é possível imaginar sofrimentos mais atrozes. Considerado malfeitor vil e abjeto como os crucificados, é impossível humilhação maior.
Pois esses sofrimentos, essas humilhações foram o preço de nossos pecados. Foi assim que Ele nos libertou da escravidão do demônio da morte eterna, e nos mereceu o céu no seio de Deus.
Com o coração agradecido, aprendamos a apreciar as humilhações e os sofrimentos com que Deus purifica a nossa alma, especialmente quando exigidos pelo cumprimento dos deveres de nosso estado.
Ave Maria…
XII ESTAÇÃO
Por meus crimes padecestes.
Meus Jesus, por mim morrestes.
Como é grande a minha dor!
Jesus morre na Cruz
Dirigente: Depois de três horas de tormentosa agonia, Jesus inclinou a cabeça e morreu.
Consumou-se o sacrifício. O véu do templo rasgou-se de alto a baixo anunciando a abolição da lei mosaica substituída pela lei de Cristo que a aperfeiçoa e supera, e atinge todos os homens.
Exclama São Paulo: “Estou pregado na cruz com Cristo.” É este também o ideal da vida do fiel: unir-se a Jesus Crucificado. Ou seja, tomar o caminho da renúncia de si mesmo na obediência aos legítimos superiores, nas humilhações, no espírito de mortificação, nos sacrifícios exigidos para o cumprimento dos próprios deveres. São as disposições da alma que pedimos à Virgem Santíssima presente ao pé da Cruz.
Ave Maria…
XIII ESTAÇÃO
Do madeiro Vos tiraram
E à Mãe Vos entregaram,
Com que dor e compaixão.
Jesus é descido da Cruz
Dirigente: Nicodemos e José de Arimatéia obtiveram de Pilatos o corpo de Jesus. Cuidadosamente O retiraram da Cruz e O entregaram à sua Mãe, Maria Santíssima, a quem Ele pertencia por direito materno.
A Virgem Mãe contemplou em silêncio a retidão profunda daquele rosto sempre senhor de si mesmo, embora desfigurado pelos atrozes sofrimentos e morte violenta. Contemplou, adorou, e O apresentou ao Padre Eterno como propiciação pelos nossos pecados, nossos de seus filhos adotivos.
Habituemo-nos a viver com Maria. Ela nos levará a Jesus. Ela nos dará sua graça e seu vigor para triunfarmos da multidão dos atrativos para o mal que emergem de uma sociedade imersa no egoísmo e na sensualidade.
Ave Maria…
XIV ESTAÇÃO
No sepulcro Vos deixaram,
Sepultado Vos choraram,
Magoado o coração.
Jesus é depositado no sepulcro
Dirigente: Atendida a exigência de seu direito materno, Maria Santíssima acompanho o enterro de Seu Divino Filho organizado por Nicodemos e José de Arimatéia. Foi Ele deposto num sepulcro novo, aberto na rocha, no qual ninguém tinha ainda sido sepultado.
Sobre todos desceu um ambiente de paz que sepultou o alarido da multidão infrene, quando pedia a morte do Salvador.
A paz do Senhor é a paz de consciência que repercute no homem todo, dando-lhe a sensação de um profundo bem-estar. Esta paz encontramo-la quando desalojamos de nosso coração os sentimentos egoístas e sensuais para enche-lo de caridade de Nosso Senhor Jesus Cristo. Virtude que obteremos pela intercessão de Maria Santíssima.
Ave Maria…
Meu Jesus, por vossos passos,
Recebei-me em vossos braços,
A mim, pobre pecador.
ORAÇÃO FINAL À VIRGEM DOLOROSA
Ó Maria, minha Mãe, compartilho conVosco as dores e sofrimentos que suportastes no corpo e na alma, ao acompanhardes Vosso Divino Filho no caminho do Calvário, e ao assistirdes à sua dolorosa e humilhante morte na Cruz.
Peço-Vos que me guardeis sob vossa proteção para que não torne a pecar, renovando a Paixão de Vosso Divino Filho.
(Padre-Nosso e Ave-Maria, na intenção do Sumo Pontífice para se lucrarem as indulgências).
Pela Virgem Dolorosa,
Vossa Mãe tão piedosa,
Perdoai-me, meu Jesus!

Publicado originalmente em 2010 por Fratres in Unum.

Como rezar o Santo Rosário?










Rosário "Terço" consiste em duas realidades: a oração mental e a vocal, sendo a primeira caracterizada pela meditação dos mistérios de vida, morte e glória de Nosso Senhor e de Sua Mãe Santíssima, e a segunda consiste em rezar as quinze dezenas de
Ave-Marias precedidas pelo Pai-Nosso.


Disposições para Bem Rezar
- Estar em estado de graça, ou pelo menos com esse propósito.
- Com atenção, evitar as distrações voluntárias.
- Controlar a imaginação, para não ser dominado pelas distrações involuntárias.
- Recusar as insinuações do demônio, que trabalha fortemente para 

  que acreditemos que será inútil rezar o Rosáriopelo fato de ser orações repetitivas,
  colocando argumentos como:

“Faça uma meditação de 30 minutos, é melhor...”; então jamais pare

 de rezar um Rosário, mesmo que você não tenha nenhuma devoção sensível.


Divisões

O Rosário é dividido em 15 mistérios. Pode ser rezado os quinze de uma vez,

ou ser dividido em 3 terços.
***






"Começando a Rezar" o "Terço" ou o "Rosário":

+ Pelo Sinal da Santa Cruz + Livrai-nos Deus, Nosso Senhor + dos nossos Inimigos. + Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, Amém.

V. Deus in adjutorium meum intende.
R. Domine, ad adjuvandum me, festina.
Gloria ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, assim como era no princípio, agora e sempre, e por todos os séculos dos séculos. Amém.

Oferecimento:
Divino Jesus, eu Vos ofereço este Terço que vou rezar contemplando os mistérios de nossa Redenção. Concedei-me, pela intercessão de Maria, vossa Mãe Santíssima, a quem me dirijo, as virtudes que me são necessárias para bem rezá-lo e a graça de ganhar as indulgências anexas a esta devoção. (Ofereço-Vos, particularmente, este terço por...)

Credo - Segurando a Cruz, reza-se:

Creio em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra; e em Jesus  Cristo, seu único Filho, Nosso Senhor; que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu na Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado morto e sepultado; desceu aos infernos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos;   creio no Espírito Santo, na santa Igreja Católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém.

Pai-Nosso - Segura-se a primeira conta grande e reza-se:

Padre nosso, que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino; seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos dai hoje; e perdoai-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores; e não nos deixeis cair em tentação; Mas livrai-nos do mal.Amém.

Ave-Maria - Nas próximas três contas menores, reza-se:

Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco; bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte.Amém.

Glória - Na próxima conta grande, reza-se:

Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Assim como era no princípio, agora e sempre, e por todos os séculos dos séculos. Amém.

Ó meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno, levai as almas todas para o Céu, e socorrei principalmente as que mais precisarem.

***

Mistérios Gozosos – Rezar às segundas e quintas-feiras

Primeiro Mistério


Nós vos oferecemos, Senhor Jesus, esta primeira dezena, em honra a vossa Encarnação no seio de Maria; e vos pedimos, por esse mistério, e por sua intercessão uma profunda humildade. Assim seja.
Pausa para meditar.
Rezar 1 Pai Nosso, segurando a conta maior que se segue.
Rezar 10 Ave Marias, segurando as 10 contas menores que se seguem.
Rezar 1 Glória ao Pai.
Em seguida, Ó Meu Jesus. ** Proceder da mesma forma nos mistérios seguintes.
Graças ao mistério da Encarnação, descei em nossas almas. Assim seja.

Segundo Mistério
Nos vos oferecemos, Senhor Jesus, esta segunda dezena, em honra da visitação de vossa santa Mãe à sua prima santa Isabel e da santificação de São João Batista; e vos pedimos, por esse mistério e pela intercessão de vossa Mãe Santíssima, a caridade para com o nosso próximo. Assim seja.
Pausa para meditar.
Pai Nosso, 10 Ave-Marias, Glória, Ó Meu Jesus.
Graças ao mistério da visitação, descei em nossas almas. Assim seja.

Terceiro Mistério
Nós vos oferecemos, Senhor Jesus, esta terceira dezena, em honra ao vosso nascimento no estábulo de Belém; e vos pedimos, por este mistério e pela intercessão de vossa Mãe Santíssima, o desapego dos bens terrenos e ao amor a pobreza. Assim seja.
Pausa para meditar.
Pai Nosso, 10 Ave-Marias, Glória, Ó Meu Jesus.
Graças ao mistério do nascimento de Jesus, descei em nossas almas. Assim seja.

Quarto Mistério
Nós vos oferecemos, Senhor Jesus, esta quarta dezena, em honra a vossa apresentação ao templo, e da purificação de Maria; e vos pedimos, por este mistério e por sua intercessão, uma grande pureza de corpo de alma. Assim seja.
Pausa para meditar.
Pai Nosso, 10 Ave-Marias, Glória, Ó Meu Jesus.
Graças ao mistério da purificação descei, descei em nossas almas. Assim seja.


Quinto Mistério
Nós vos oferecemos, Senhor Jesus, esta quinta dezena, em honra ao vosso reencontro por Maria; e vos pedimos, por este mistério; e por sua intercessão, a verdadeira sabedoria.
Pai Nosso, 10 Ave-Marias, Glória, Ó Meu Jesus.
Graças ao mistério do reencontro de Jesus, descei em nossas almas. Assim seja.


Mistérios Dolorosos – Rezar às terças e sextas-feiras

Sexto Mistério
Nós vos oferecemos, Senhor Jesus, esta sexta dezena, em honra a vossa agonia mortal no Jardim das Oliveiras; e vos pedimos, por este mistério e pela intercessão de vossa Mãe Santíssima, a contrição de nossos pecados. Assim seja.
Pausa para meditar.
Pai Nosso, 10 Ave-Marias, Glória, Ó Meu Jesus.
Graças ao mistério da agonia de Jesus, descei em nossas almas. Assim seja.

Sétimo Mistério
Nós vos oferecemos, Senhor Jesus, esta sétima dezena, em honra a vossa sangrenta flagelação; e vos pedimos, por este mistério e pela intercessão de vossa Mãe santíssima, a mortificação de nossos sentidos. Assim seja.
Pausa para meditar
Pai Nosso, 10 Ave-Marias, Glória, Ó Meu Jesus.
Graças ao mistério da flagelação de Jesus, descei em nossas almas. Assim seja.

Oitavo Mistério
Nós vos oferecemos, Senhor Jesus, esta oitava dezena, em honra de vossa coroação de espinhos; e vos pedimos por este mistério e pela intercessão de vossa Mãe Santíssima, o desprezo do mundo. Assim seja.
Pausa para meditar.
Pai Nosso, 10 Ave-Marias, Glória, Ó Meu Jesus.
Graças ao mistério da coroação de espinhos, descei em nossas almas. Assim seja.

Nono Mistério
Nós vos oferecemos, Senhor Jesus, esta nona dezena, em honra do carregamento da Cruz; e vos pedimos, por este mistério e pela intercessão de vossa Mãe Santíssima, a paciência em todas as nossas cruzes. Assim seja.
Pausa para meditar.
Pai Nosso, 10 Ave-Marias, Glória, Ó Meu Jesus.
Graças ao mistério do carregamento da cruz, descei em nossas almas. Assim seja.

Décimo Mistério
Nós vos oferecemos, Senhor Jesus, esta décima dezena, em honra a vossa crucificação e morte ignominiosa sobre o calvário; e vos pedimos por este mistério e pela intercessão de vossa Mãe Santíssima, a conversão dos pecadores, a perseverança dos justos e o alívio das almas do purgatório. Assim seja.
Pausa para meditar.
Pai Nosso, 10 Ave-Marias, Glória, Ó Meu Jesus.
Graças ao mistério da crucificação de Jesus descei em nossas almas. Assim seja.


Mistérios Gloriosos – Rezar às quartas-feiras, sábados e domingos.

Décimo Primeiro Mistério
Nós vos oferecemos, Senhor Jesus, esta undécima dezena, em honra a vossa ressurreição gloriosa; e vos pedimos, por este mistério e pela intercessão de vossa Mãe Santíssima, o amor a Deus e o fervor ao vosso serviço. Assim seja.
Pausa para meditar.
Pai Nosso, 10 Ave-Marias, Glória, Ó Meu Jesus.
Graças ao mistério da ressurreição, descei em nossas almas. Assim seja.

Décimo Segundo Mistério
Nós vos oferecemos, Senhor Jesus, esta duodécima dezena, em honra a vossa triunfante ascensão; e vos pedimos, por este mistério e pela intercessão de vossa Mãe Santíssima, um ardente desejo do céu, nossa cara pátria. Assim seja.
Pausa para meditar.
Pai Nosso, 10 Ave-Marias, Glória, Ó Meu Jesus.
Graças ao mistério da ascensão descei, em nossas almas. Assim seja.

Décimo Terceiro Mistério
Nós vos oferecemos, Senhor Jesus, esta décima terceira dezena, em honra do mistério de Pentecostes; e vos pedimos, por este mistério e pela intercessão de vossa Mãe Santíssima, a descida do Espírito Santo em nossas almas. Assim seja.
Pausa para meditar.
Pai Nosso, 10 Ave-Marias, Glória, Ó Meu Jesus.
Graças ao mistério de Pentecostes, descei em nossas almas. Assim seja.

Décimo Quarto Mistério
Nós vos oferecemos, Senhor Jesus, esta décima quarta dezena, em honra da ressurreição e triunfal assunção de vossa Mãe ao céu; e vos pedimos, por este mistério e por sua intercessão, uma terna devoção a tão boa mãe. Assim seja.
Pausa para meditar.
Pai Nosso, 10 Ave-Marias, Glória, Ó Meu Jesus.
Graças ao mistério da assunção descei em nossas almas. Assim seja.

Décimo Quinto Mistério
Nós vos oferecemos, Senhor Jesus esta décima quinta dezena, em honra da coroação gloriosa de vossa Mãe Santíssima no céu; e vos pedimos, por este mistério e por sua intercessão, a perseverança na graça e a coroa da glória. Assim seja.
Pausa para meditar.
Pai Nosso, 10 Ave-Marias, Glória, Ó Meu Jesus.
Graças aos mistérios da coroação gloriosa de Maria, descei em nossas almas. Assim seja.


Fazer a Saudação Final

Eu vos saúdo, Maria, Filha bem-amada do eterno Pai, Mãe admirável do Filho, Esposa mui fiel do Espírito Santo, templo augusto da santíssima trindade; eu vos saúdo soberana Princesa, a quem tudo está submisso no céu e na terra; eu vos saúdo, seguro refúgio dos pecadores, nossa Senhora da Misericórdia, que jamais repeliste pessoa alguma. Pecador que sou, me prostro aos vossos pés, e vos peço de me obter de Jesus, vosso amado filho, a contrição e o perdão de todos os meus pecados, e a divina sabedoria. Eu me consagro todo a vós, com tudo o que possuo. Eu vos tomo, hoje, por minha Mãe e Senhora. Tratai-me, pois, como o ultimo de vossos filhos e o mais obediente de vossos escravos. Atendei, minha Princesa, atendei aos suspiros de um coração que seja amar-vos e servi-vos fielmente. Que ninguém diga que, entre todos que a vós recorreram, seja eu o primeiro desamparado. Ó minha esperança, Ó minha vida, Ó minha fiel e imaculada Virgem Maria defendei-me, nutri-me, escutai-me, instruí-me, salvai-me. Assim seja. Em Nome do Pai, (†) do Filho e do Espírito Santo. Amém.



Terminado o Quinto (ou o Décimo quinto, se estiver rezando um rosário todo) reza-se:

Agradecimento:
Infinitas graças Vos damos, soberana Rainha, pelos benefícios que todos os dias recebemos de vossas mãos liberais. Dignai-Vos, agora e para sempre, tomar-nos debaixo do vosso poderoso amparo, e, para mais Vos agradecer, Vos saudamos com uma Salve Rainha...

Salve-Rainha
Salve, Rainha, Mãe de Misericórdia, vida, doçura, esperança nossa, salve! A vós bradamos, os degredados filhos de Eva. A vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas. Eia, pois, advogada nossa, esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei, e depois deste desterro mostrai-nos Jesus, bendito fruto do vosso ventre, ó clemente, ó piedosa, ó doce, sempre virgem Maria. Rogai por nós, santa Mãe de Deus, para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Amém.

Terminado o terço ou o rosário, usualmente reza-se a Ladainha de Nossa Senhora ou Ladainha Lauretana após o terço.

***

Recomendamos a leitura sobre a importância de se ter devoção ao Rosário, que transcrevemos abaixo:

"O Rosário é mais valioso que os salmos, pois: Assim como a realidade é mais importante que a prefiguração, e o corpo mais importante do que a sombra, da mesma forma o Rosário é mais grandioso que o Saltério de Davi que nada mais fez que prefigurá-lo."(São Luís de Maria G. de Montfort). 
(Extraídas do livro: O Segredo do Rosário - São Luís Maria Grignion de Montfort)


Oração vocal e mental:

- O Rosário consiste em duas realidades: a oração mental e a vocal, sendo a primeira caracterizada pela meditação dos mistérios de vida, morte e glória de Nosso Senhor e de Sua Mãe Santíssima, e a segunda consiste em rezar as quinze dezenas de Ave-Marias precedidas pelo Pai-Nosso.

Enfim, o Rosário torna-se uma mistura bendita de oração vocal e oração mental.


Meditação dos mistérios:

- São Domingos fez essa divisão dos mistérios no Rosário.

"O cristão que não medita sobre os mistérios do Rosário é muito ingrato a Nosso Senhor e mostra o quão pouco ele se preocupa por tudo que o Salvador Divino sofreu para salvar o Mundo." (São Luís de Maria G. de Montfort)

Os cristãos devem ter sempre em vista a vida de Nosso Senhor e de Nossa Senhora, e tê-las como exemplo, e para nos ajudar nessa tarefa, foi que ela ordenou a São Domingos que ensinasse ao fiel a meditar nos mistérios sagrados.

“Devemos lutar, como se fosse num campo de batalha, para a aquisição de todas as virtudes que o Santo Rosário nos incita a imitar”. (São Tomás de Aquino)



Cuidado com o orgulho no progresso espiritual
“Se, pela graça de Deus, você já alcançou um alto nível de oração, mantenha a prática de rezar o Santo Rosário. Pois nunca ninguém que reza o Rosário diariamente se tornou um herege formal ou foi enganado pelo demônio. Esta é uma declaração que eu alegremente assino com meu sangue.” (São Luís de Maria G. de Montfort)


Defeitos ao se rezar o Rosário

- Nunca pedir alguma graça.

- Querer chegar ao fim, o quanto antes.

“É lamentável ver como a maioria das pessoas rezam o Santo Rosário, extremamente rápido e murmurando, fazendo com que as palavras não sejam pronunciadas claramente.” (São Luís de Maria G. de Montfort).


Segue método com pausas (locais com †) retiradas do próprio livro:

Pai Nosso, que estais no Céu, † santificado seja o Vosso nome, † venha a nós o Vosso Reino, † seja feita a Vossa vontade, † assim na Terra como no Céu. † O pão nosso de cada dia † nos dai hoje; † e perdoai as nossas dividas, † assim como nós perdoamos os nossos devedores; † e não nos deixeis cair em tentação, † mas livrai-nos do mal. Amém

Ave Maria, cheia de graça, † o Senhor é convosco, † bendita sois vós entre as mulheres † e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus.
Santa Maria, Mãe de Deus, † rogai por nós pecadores, † agora e na hora de nossa morte. Amém


Rezá-lo sem reverência, é necessário tomar cuidado com nossa posição corporal, quando possível rezar ajoelhado, mas podendo também ser rezado no trabalho ou nos afazeres do lar, porque o trabalho das mãos não é de forma alguma obstáculo à oração vocal.

Rezando em grupo

- Há várias formas de rezar o Santo Rosário, mas a que o diabo mais teme, é a de rezar ou cantá-lo publicamente em dois grupos.
- Normalmente nossas mentes ficam mais atentas quando estamos em grupos.
- A oração de cada um pertence a todos, e estas se juntam em uma oração ainda maior, sendo que na mesma reunião a oração do que está mais forte sustenta a do que está fraco.
- Se você reza com mais 30 pessoas, obtêm-se os méritos de 30 rosários.

“A oração pública é muito mais poderosa que a oração individual para apaziguar a ira de Deus e obter Sua Misericórdia”. (São Luís de Maria G. de Montfort)

Indulgências

- Os fiéis quando recitarem a terça parte do Rosário (terço) com devoção podem lucrar: Uma indulgência de 5 anos (Bula "Ea quae ex fidelium", Sixto IV).
- Se rezarem a terça parte do Rosário em companhia de outros, uma indulgência de 10 anos, uma vez ao dia.
- Aqueles que piamente recitarem a terça parte do Rosário na presença do Santíssimo Sacramento, uma indulgência plenária, sob condição de confissão e Comunhão.
- Os fiéis que durante o mês de Outubro recitarem no mínimo a terça parte do Rosário, publica ou privadamente, podem lucrar: uma indulgência de 7 anos por dia.
- Uma indulgência de 500 dias pode ser lucrada uma vez ao dia pelos fiéis que, beijando o Santo Rosário que carregam consigo ao mesmo tempo recitarem a primeira parte da Ave Maria até “Jesus”. (Sagrada Congregação da Penitenciária Apostólica. 30 de março de 1953).




PROMESSAS DE NOSSA SENHORA 


PARA QUEM REZA O ROSÁRIO



Nossa Senhora abre o Seu coração Maternal a São Domingos e lhes faz estas promessas para quem rezar devotamente seu Rosário todos os dias:

1. Quem me servir constantemente rezando o Rosário, receberá uma graça especial;
2. Aos que rezarem devotamente o Rosário prometo minha especialíssima proteção e graça;
3. Será arma poderosíssima contra o inferno, destruirá os vícios, os pecados e abaterá as heresias;
4. O Rosário fará florescer as virtudes e as boas obras, atrairá as almas copiosas bênçãos de Deus, e substituirá o amor pelas coisas terrenas e mundanas pelo amor de Deus;
5. A alma que por meio do Rosário recorrer a mim não perecerá;
6. Todo aquele que rezar devotamente o Rosário contemplando os mistérios, não será oprimido pelas desgraças, não será castigado pelas justiças de Deus e não morrerá de morte repentina, mas se converterá se for pecador, se conservará na graça se for justo e se fará digno da vida eterna;
7. Os verdadeiros devotos do meu Rosário não morrerão sem antes receber os sacramentos;
8. Os que rezarem meu Rosário terão em vida na morte e na luz e a plenitude da graça, serão admitidos à participação dos méritos dos santos;
9. Os devotos do meu Rosário que forem para o purgatório, Eu os libertarei no mesmo dia;
10. Eles terão grande Glória no céu;
11. Tudo o que for pedido pelo Rosário será concedido;
12. Os que propagarem o meu Rosário, serão por mim socorrido em todas as necessidades;
13. Eu alcançarei de Meu Filho que todos os devotos do Rosário tenham por irmãos toda a corte celeste em vida e na morte;
14. Todos os que recitam o meu Rosário são meus filhos e irmãos de Jesus Cristo, meu Unigênito;
15. A devoção de meu Rosário, é um grande sinal de salvação.