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PARA JULGAR OS VIVOS E OS MORTOS

678. Na sequência dos profetas (650) e de João Baptista (651), Jesus anunciou, na
sua pregação, o Juízo do último dia. Então será revelado o procedimento de cada
um (652) e o segredo dos corações (653). Então, será condenada a incredulidade
culpável, que não teve em conta a graça oferecida por Deus (654). A atitude
tomada para com o próximo revelará a aceitação ou a recusa da graça e do amor
divino (655). No último dia, Jesus dirá: «Sempre que o fizestes a um dos meus
irmãos mais pequeninos, a Mim o fizestes» (Mt 25, 40).
679. Cristo é Senhor da vida eterna. O pleno direito de julgar definitivamente as
obras e os corações dos homens pertence-Lhe a Ele, enquanto redentor do mundo.
Ele «adquiriu» este direito pela sua cruz. Por isso, o Pai entregou «ao Filho todo o
poder de julgar» (Jo 5, 22) (656). Ora, o Filho não veio para julgar, mas para salvar
(657) e dar a vida que tem em Si (658). É pela recusa da graça nesta vida que cada
qual se julga já a si próprio (659), recebe segundo as suas obras (660) e pode,
mesmo, condenar-se para a eternidade, recusando o Espírito de amor (661).
Resumindo:
680. Cristo Senhor reina já pela Igreja, mas ainda não Lhe estão submetidas todas
as coisas deste mundo. O triunfo do Reino de Cristo só será um facto, depois dum
último assalto das forças do mal.
681. No dia do Juízo, no fim do mundo, Cristo virá na sua glória para completar o
triunfo definitivo do bem sobre o mal, os quais, como o trigo e o joio, terão
crescido juntos no decurso da história.
682. Quando vier; no fim dos tempos, para julgar os vivos e os mortos, Cristo
glorioso há-de revelar a disposição secreta dos corações, e dará a cada um
segundo as suas obras e segundo tiver aceite ou recusado a graça.

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