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GRAÇA E JUSTIFICAÇÃO


I. A justificação

1987. A graça do Espírito Santo tem o poder de nos justificar, isto é, de nos lavar
dos nossos pecados e de nos comunicar «a justiça de Deus pela fé em Jesus
Cristo»(40) e pelo Baptismo (41):
«Se morremos com Cristo, acreditamos que também com Ele viveremos, sabendo
que, uma vez ressuscitado dos mortos, Cristo já não morre: a morte já não tem
domínio sobre Ele. Porque, na morte que sofreu, Cristo morreu para o pecado de
uma vez para sempre: mas a sua vida é uma vida para Deus. Assim vós também,
considerai-vos mortos para o pecado e vivos para Deus, em Cristo Jesus» (Rm 6, 8-
l l ).
1988. Pelo poder do Espírito Santo, nós tomamos parte na paixão de Cristo,
morrendo para o pecado, e na sua ressurreição, nascendo para uma vida nova.
Somos os membros do seu corpo, que é a Igreja (42), os sarmentos enxertados na
videira, que é Ele próprio (43):
«É pelo Espírito que nós temos parte em Deus. [...] Pela participação no Espírito,
tornamo-nos participantes da natureza divina [...]. É por isso que aqueles em quem
habita o Espírito são divinizados» (44).
1989. A primeira obra da graça do Espírito Santo é a conversão, que opera a
justificação, segundo a mensagem de Jesus no princípio do Evangelho: «Converteivos,
que está perto o Reino dos céus» (Mt 4, 17). Sob a moção da graça, o homem
volta-se para Deus e desvia-se do pecado, acolhendo assim o perdão e a justiça do
Alto. «A justificação comporta, portanto, a remissão dos pecados, a santificação e
a renovação do homem interior» (45).
1990. A justificação desliga o homem do pecado, que está em contradição com o
amor de Deus, e purifica-lhe o coração. A justificação continua a iniciativa da
misericórdia de Deus, que oferece o perdão; reconcilia o homem com Deus; libertao
da escravidão do pecado e cura-o.
1991. A justificação é, ao mesmo tempo, acolhimento da justiça de Deus pela fé em
Jesus Cristo. Justiça designa, aqui, a rectidão do amor divino. Com a justificação,
são difundidas nos nossos corações a fé, a esperança e a caridade, e é-nos
concedida a obediência à vontade divina.
1992. A justificação foi-nos merecida pela paixão de Cristo, que na cruz Se ofereceu
como hóstia viva, santa e agradável a Deus, e cujo sangue se tornou instrumento
de propiciação pelos pecados de todos os homens. A justificação é concedida pelo
Baptismo, sacramento da fé. Conforma-nos com a justiça de Deus que nos torna
interiormente justos pelo poder da sua misericórdia. E tem por fim a glória de
Deus e de Cristo, e o dom da vida eterna (46):
«Mas agora, foi sem a Lei que se manifestou a justiça de Deus, atestada pela Lei e
pelos Profetas: a justiça que vem para todos os crentes, mediante a fé em Jesus
Cristo. É que não há diferença alguma: todos pecaram e estão privados da glória
de Deus. Sem o merecerem, são justificados pela sua graça, em virtude da
redenção realizada em Cristo Jesus. Deus ofereceu-o para, nele, pelo seu sangue,
se realizar a expiação que actua mediante a fé: foi assim que Ele mostrou a sua
justiça, ao perdoar os pecados cometidos outrora, no tempo da divina paciência.
Deus mostra assim a sua justiça no tempo presente, porque Ele é justo e justifica
quem tem fé em Jesus» (Rm 3, 21-26).
1993. A justificação estabelece a colaboração entre a graça de Deus e a liberdade
do homem.Do lado do homem, exprime-se no assentimento da fé à Palavra de
Deus que convida à conversão, e na cooperação da caridade com o impulso do
Espírito Santo que se lhe adianta e o guarda:
«Quando Deus move o coração do homem pela iluminação do Espírito Santo o
homem não fica sem fazer nada ao receber esta inspiração, que, aliás, pode
rejeitar: no entanto, também não pode, sem a graça de Deus, caminhar, por sua
livre vontade, para a justiça na sua presença» (47).
1994. A justificação é a obra mais excelente do amor de Deus manifestado em
Cristo Jesus e concedido pelo Espírito Santo. Santo Agostinho pensa que «a
justificação do ímpio é obra maior que a criação do céu e da terra»; porque «o céu
e a terra passarão, ao passo que a justificação e a salvação dos eleitos
permanecerão» (48). Pensa mesmo que a justificação dos pecadores é mais
importante que a criação dos anjos em justiça, pelo tacto de testemunhar uma
maior misericórdia.
1995. O Espírito Santo é o mestre interior. Fazendo nascer o «homem interior»
(49) a justificação implica a santificação de todo o ser:
«Pois, como pusestes os vossos membros ao serviço da impureza e do mal para
cometer a iniquidade, assim ponde agora os vossos membros ao serviço da justiça
para chegar à santidade. [...] Mas agora, libertos do pecado e feitos servos de
Deus, tendes por fruto a santidade: e o termo é a vida eterna» (Rm 6, 19-22).

II. A graça

1996. A nossa justificação vem da graça de Deus. A graça é o favor, o socorro
gratuito que Deus nos dá, a fim de respondermos ao seu chamamento para nos
tornarmos filhos de Deus (50) filhos adoptivos (51) participantes da natureza divina
(52) e da vida eterna (53).
1997. A graça é uma participação na vida de Deus, introduz-nos na intimidade da
vida trinitária: pelo Baptismo, o cristão participa na graça de Cristo, cabeça do seu
corpo; como «filho adoptivo», pode doravante chamar «Pai» a Deus, em união
como seu Filho Unigénito; e recebe a vida do Espírito, que lhe infunde a caridade e
forma a Igreja.
1998. Esta vocação para a vida eterna é sobrenatural. Depende inteiramente da
iniciativa gratuita de Deus, porque só Ele pode revelar-Se e dar-Se a Si mesmo. E
ultrapassa as capacidades da inteligência e as forças da vontade humana, como de
qualquer criatura (54).
1999. A graça de Cristo é dom gratuito que Deus nos faz da sua vida, infundida
pelo Espírito Santo na nossa alma para a curar do pecado e a santificar. É a graça
santificante ou deificante,recebida no Baptismo. É, em nós, a nascente da obra de
santificação (55):
«Por isso, se alguém está em Cristo, é uma nova criação. O que era antigo passou:
eis que surgiram coisas novas! Tudo isto vem de Deus, que nos reconciliou consigo
por meio de Cristo» (2 Cor 5, 17-18).
2000. A graça santificante é um dom habitual, uma disposição estável e
sobrenatural, que aperfeiçoa a alma, mesmo para a tornar capaz de viver com
Deus e de agir por seu amor. Devemos distinguir a graça habitual, disposição
permanente para viver e agir segundo o apelo divino, e as graças actuais, que
designam as intervenções divinas, quer na origem da conversão, quer no decurso
da obra de santificação.
2001. A preparação do homem para acolher a graça é já obra da graça. Esta é
necessária para suscitar e sustentar a nossa colaboração na justificação pela fé e
na santificação pela caridade. Deus acaba em nós o que começou, «porque é Ele
próprio que começa, fazendo com que queiramos e é Ele que acaba, cooperando
com aqueles que assim querem» (56):
É certo que nós também trabalhamos, mas não fazemos mais do que cooperar com
Deus que trabalha, porque a sua misericórdia nos precedeu. Precedeu-nos para
sermos curados e continua a acompanhar-nos para que, uma vez curados, sejamos
vivificados. Precede-nos para que sejamos chamados, segue-nos para que sejamos
glorificados, precede-nos para que vivamos segundo a piedade, segue-nos para que
vivamos para sempre com Ele, porque sem Ele nada podemos fazer» (57).
2002. A livre iniciativa de Deus reclama a resposta livre do homem, porque Deus
criou o homem à sua imagem, conferindo-lhe, com a liberdade, o poder de O
conhecer e de O amar. Só livremente é que a sua alma entra na comunhão do
amor. Deus toca imediatamente e move directamente o coração do homem.
Colocou no homem uma aspiração à verdade e ao bem, que só Ele pode satisfazer.
As promessas da «vida eterna» correspondem a esta aspiração, para além de toda
a esperança.
«Se Tu, após as tuas obras muito boas, [...] descansaste no sétimo dia, foi para nos
dizer de antemão, pela voz do Teu Livro, que no termo das nossas obras, que "são
muito boas" pelo simples facto de teres sido Tu quem no-las deu, também nós
repousaremos em Ti, no Sábado da vida eterna» (58).
2003. A graça é, antes de tudo e principalmente, o dom do Espírito que nos
justifica e nos santifica. Mas também compreende os dons que o Espírito nos dá,
para nos associar à sua obra, para nos tornar capazes de colaborar na salvação dos
outros e no crescimento do corpo Místico de Cristo, que é a Igreja. São as graças
sacramentais, dons próprios dos diferentes sacramentos. São, além disso, as graças
especiais, também chamadas «carismas», segundo o termo grego empregado por
São Paulo e que significa favor, dom gratuito, benefício (59). Qualquer que seja o
seu carácter, por vezes extraordinário, como o dom dos milagres ou das línguas, os
carismas estão ordenados para a graça santificante e têm por finalidade o bem
comum da Igreja. Estão ao serviço da caridade que edifica a Igreja (60).
2004. Entre as graças especiais, devem mencionar-se as graças de estado, que
acompanham o exercício das responsabilidades da vida cristã e dos ministérios no
seio da Igreja:
«Possuímos dons diferentes, conforme a graça que nos foi dada. Quem tem o dom
da profecia, comunique-o em harmonia com a fé: quem tem o dom do ministério,
exerça as funções do ministério: quem tem o dom do ensino, ensine: quem tem o
dom de exortar, exorte; quem tem a missão de repartir, faça-o com desinteresse;
quem preside, faça-o com zelo; quem exerce a misericórdia, faça-o com
alegria» (Rm 12, 6-8).
2005. Sendo, como é, de ordem sobrenatural, a graça escapa nossa experiência
e só pode ser conhecida pela fé. Não podemos, pois, basear-nos nos nossos
sentimentos nem nas nossas obras, para daí concluirmos que estamos justificados e
salvos (61). No entanto, segundo a palavra do Senhor, que diz: «Pelos seus frutos
os conhecereis» (Mt 7, 20), a consideração dos benefícios de Deus na nossa vida e
na vida dos santos oferece-nos uma garantia de que a graça de Deus opera em nós
e nos incita a uma fé cada vez maior e a uma atitude de pobreza confiante:
Encontramos uma das mais belas ilustrações desta atitude na resposta de Santa
Joana d'Arc a uma pergunta capciosa dos seus juízes eclesiásticos: «Interrogada
sobre se sabe se está na graça de Deus, responde; "Se não estou, Deus nela me
ponha: se estou, Deus nela me guarde"» (62).

III. O mérito

«Vós sois glorificado na assembleia dos santos: quando coroais os seus mérito>
coroais os vossos próprios dons» (63).
2006. A palavra «mérito» designa, em geral, a retribuição devida por uma
comunidade ou sociedade à acção de um dos seus membros, experimentada como
um benefício ou um malefício, digna de recompensa ou de castigo. O mérito diz
respeito à virtude da justiça, em conformidade com o princípio da igualdade que a
rege.
2007. Em relação a Deus, não há, da parte do homem, mérito no sentido dum
direito estrito. Entre Ele e nós, a desigualdade é sem medida, pois nós tudo
recebemos d'Ele, nosso Criador.
2008. O mérito do homem perante Deus, na vida cristã, provém do facto de
que Deus dispôs livremente associar o homem à obra da sua graça. A acção
paterna de Deus é primeira, pelo seu impulso, e o livre agir do homem é segundo,
na sua colaboração; de modo que os méritos das obras devem ser atribuídos à
graça de Deus, primeiro, e depois ao fiel. Aliás, o próprio mérito do homem
depende de Deus, porque as suas boas acções procedem, em Cristo, das
predisposições e ajudas do Espírito Santo.
2009. A adopção filial, tornando-nos, pela graça, participantes da natureza divina,
pode conferir-nos, segundo a justiça gratuita de Deus, um verdadeiro
mérito. Trata-se de um direito derivante da graça, o direito pleno do amor que
nos faz «co-herdeiros» de Cristo e dignos de obter a «herança prometida da vida
eterna» (64). Os méritos das nossas boas obras são dons da bondade divina (65).
«A graça precedeu; agora restitui-se o que é devido [...] Os méritos são dons de
Deus» (66).
2010. Uma vez que, na ordem da graça, a iniciativa pertence a Deus, ninguém
pode merecer a graça primeira, que está na origem da conversão, do perdão e da
justificação. Sob a moção do Espírito Santo e da caridade, podemos, depois,
merecer para nós mesmos e para outros, as graças úteis para a santificação e para
o aumento da graça e da caridade, bem como para a obtenção da vida eterna. Os
próprios bens temporais, tais como a saúde e a amizade, podem ser merecidos
segundo a sabedoria de Deus. Estas graças e estes bens são objecto da oração
cristã. Esta provê à nossa necessidade da graça para as acções meritórias.
2011. A caridade de Cristo é, em nós, a fonte de todos os nossos méritos diante de
Deus. A graça, unindo-nos a Cristo com um amor activo, assegura a qualidade
sobrenatural dos nossos actos e, por consequência, o seu mérito, tanto diante de
Deus como diante dos homens. Os santos tiveram sempre uma consciência viva de
que os seus méritos eram pura graça.
«Depois do exílio da terra, espero ir gozar de Vós na Pátria, mas não quero
acumular méritos para o céu, quero é trabalhar só por vosso amor [...] Na noite
desta vida, aparecerei diante de Vós com as mãos vazias, pois não Vos peço,
Senhor, que conteis as minhas obras. Todas as nossas justiças têm manchas aos
vossos olhos. Quero, portanto, revestir-me com a vossa própria Justiça, e receber
do vosso Amora posse eterna de Vós mesmo...» (67).

IV. A santidade cristã

2012. «Deus concorre em tudo para o bem daqueles que O amam [...]. Porque os
que Ele de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à
imagem do seu Filho, para que Ele seja o Primogénito de muitos irmãos. E aqueles
que predestinou, também os chamou; e aqueles que chamou, também os justificou;
e aqueles que justificou, também os glorificou» (Rm 8, 28-30).
2013. «Os cristãos, de qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da
vida cristã e à perfeição da caridade» (68). Todos são chamados à santidade: «Sede
perfeitos, como o vosso Pai celeste é perfeito» (Mt 5, 48):
«Para alcançar esta perfeição, empreguem os fiéis as forças recebidas segundo a
medida em que Cristo as dá, a fim de que [...] obedecendo em tudo à vontade do
Pai, se consagrem com toda a alma à glória do Senhor e ao serviço do próximo.
Assim crescerá em frutos abundantes a santidade do povo de Deus, como
patentemente se manifesta na história da Igreja, com a vida de tantos santos»
(69).
2014. O progresso espiritual tende para a união cada vez mais íntima com Cristo.
Esta união chama-se «mística», porque participa no mistério de Cristo pelos
sacramentos – «os santos mistérios» – e, n'Ele, no mistério da Santíssima
Trindade. Deus chama-nos todos a esta íntima união com Ele, mesmo que graças
especiais ou sinais extraordinários desta vida mística somente a alguns sejam
concedidos, para manifestar o dom gratuito feito a todos.
2015. O caminho desta perfeição passa pela cruz. Não há santidade sem renúncia e
combate espiritual (70). O progresso espiritual implica a ascese e a mortificação,
que conduzem gradualmente a viver na paz e na alegria das bem-aventuranças:
«Aquele que sobe, nunca mais pára de ir de princípio em princípio, por princípios
que não têm fim. Aquele que sobe nunca mais deixa de desejar aquilo que já
conhece» (71).
2016. Os filhos da santa Igreja, nossa Mãe, esperam justamente a graça da
perseverança final e a recompensa de Deus seu Pai pelas boas obras realizadas
com a sua graça, em comunhão com Jesus (72). Guardando a mesma regra de vida,
os crentes partilham a «bem-aventurada esperança» dos que a misericórdia divina
reúne na «Cidade santa, a nova Jerusalém, que desce do céu, como noiva
adornada para o seu Esposo» (Ap 21, 2).

Resumindo:
2017. A graça do Espírito Santo confere-nos a justiça de Deus. Unindo-nos, pela fé
e pelo Baptismo, à paixão e ressurreição de Cristo, o Espírito Santo faz-nos
participar da sua vida.
2018. A justificação, tal como a conversão, apresenta duas faces. Sob a moção da
graça, o homem volta-se para Deus e desvia-se do pecado, recebendo assim o
perdão e a justiça do Alto.
2019. A justificação compreende a remissão dos pecados, a santificação e a
renovação do homem interior.
2020 A justificação foi-nos merecida pela paixão de Cristo. Foi-nos dada por meio
do Baptismo. Conforma-nos com a justiça de Deus, que nos faz justos. Tem como fim
a glória de Deus e de Cristo e o dom da vida eterna. É a obra mais excelente da
misericórdia de Deus.
2021. A graça é o socorro que Deus nos dá para correspondermos à nossa vocação
de nos tornarmos seus filhos adoptivos. Introduz-nos na intimidade da vida
trinitária.
2022. Na obra da graça, a iniciativa divina previne, prepara e suscita a livre
resposta do homem. A graça corresponde às aspirações profundas da liberdade
humana; chama-a a cooperar consigo e aperfeiçoa-a.
2023. A graça santificante é o dom gratuito que Deus nos faz da sua vida,
infundida pelo Espírito Santo na alma para a curar do pecado e a santificar.
2024. A graça santificante torna-nos «agradáveis a Deus». Os carismas, graças
especiais do Espírito Santo, estão ordenados à graça santificante e têm por
finalidade o bem comum da Igreja. Deus também actua por meio de múltiplas
graças actuais, distintas da graça habitual, permanente em nós.
2025. Não há para nós mérito diante de Deus, senão como consequência do Livre
desígnio divino de associar o homem à obra da sua graça. O mérito pertence, em
primeiro lugar, à graça de Deus; em segundo lugar, à cooperação do homem. O
mérito do homem reverte para Deus.
2026. A graça do Espírito Santo, em virtude da nossa filiação adoptiva, pode
conferir-nos um verdadeiro mérito segundo a justiça gratuita de Deus. A caridade
é, em nós, a principal fonte de mérito perante Deus.
2027. Ninguém pode merecer a graça primeira, que está na origem da conversão.
Sob a moção do Espírito Santo, podemos merecer; para nós mesmos e para
outrem, todas as graças úteis para chegar à vida eterna, bem como os bens
temporais necessários.
2028. «Todos os cristãos [...] são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição
da caridade» (73). «A perfeição cristã só tem um limite: o de não ter nenhum» (74).
2029. «Se alguém quiser seguir-Me, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-
Me» (Mt,16, 24).

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