651. «Se Cristo não ressuscitou, então a nossa pregação é vã e também é vã a
vossa fé» (1 Cor 15, 14). A ressurreição constitui, antes de mais, a confirmação de
tudo quanto Cristo em pessoa fez e ensinou. Todas as verdades, mesmo as mais
inacessíveis ao espírito humano, encontram a sua justificação se, ressuscitando,
Cristo deu a prova definitiva, que tinha prometido, da sua autoridade divina.
652. A ressurreição de Cristo é o cumprimento das promessas do Antigo
Testamento (578) e do próprio Jesus, durante a sua vida terrena (579). A
expressão «segundo as Escrituras» (580) indica que a ressurreição de Cristo
cumpriu essas predições.
653. A verdade da divindade de Jesus é confirmada pela ressurreição. Ele tinha
dito: «Quando elevardes o Filho do Homem, então sabereis que "Eu Sou"» (Jo 8,
28). A ressurreição do Crucificado demonstrou que Ele era verdadeiramente «Eu
Sou», o Filho de Deus e Ele próprio Deus. São Paulo pôde declarar aos judeus: «E
nós vos anunciamos a Boa-Nova de que a promessa feita aos nossos pais, cumpriu-a
Deus para os filhos deles ao ressuscitar Jesus, como justamente está escrito no
Salmo segundo: "Tu és meu Filho, Eu gerei-Te hoje"» (Act 13, 32-33) (581). O
mistério da ressurreição de Cristo está estreitamente ligado ao mistério da
Encarnação do Filho de Deus. É dele o cumprimento, segundo o desígnio eterno de
Deus.
654. Existe um duplo aspecto no mistério pascal: pela sua morte, Cristo liberta-nos
do pecado; pela sua ressurreição, abre-nos o acesso a uma nova vida. Esta é, antes
de mais, a justificação, que nos repõe na graça de Deus (582), «para que, assim
como Cristo ressuscitou dos mortos [...], também nós vivamos uma vida nova»
(Rm 6, 4). Esta consiste na vitória sobre a morte do pecado e na nova participação
na graça (583); realiza a adopção filial,porque os homens tornam-se irmãos de
Cristo, como o próprio Jesus chama aos discípulos depois da ressurreição: «Ide
anunciar aos meus irmãos» (Mt 28, 10) (584). Irmãos, não por natureza, mas por
dom da graça, porque esta filiação adoptiva proporciona uma participação real na
vida do Filho, plenamente revelada na sua ressurreição.
655. Finalmente, a ressurreição de Cristo – e o próprio Cristo Ressuscitado – é
princípio e fonte da nossa ressurreição futura: «Cristo ressuscitou dos mortos como
primícias dos que morreram [...]. Do mesmo modo que em Adão todos morreram,
assim também em Cristo serão todos restituídos à vida» (1 Cor 15, 20-22). Na
expectativa de que isto se realize, Cristo Ressuscitado vive no coração dos seus
fiéis. N'Ele, os cristãos «saboreiam as maravilhas do mundo vindouro» (Heb 6, 5) e
a sua vida é atraída por Cristo para o seio da vida divina (585), «para que os vivos
deixem de viver para si próprios, mas vivam para Aquele que morreu e ressuscitou
por eles» (2 Cor 5, 15).
vossa fé» (1 Cor 15, 14). A ressurreição constitui, antes de mais, a confirmação de
tudo quanto Cristo em pessoa fez e ensinou. Todas as verdades, mesmo as mais
inacessíveis ao espírito humano, encontram a sua justificação se, ressuscitando,
Cristo deu a prova definitiva, que tinha prometido, da sua autoridade divina.
652. A ressurreição de Cristo é o cumprimento das promessas do Antigo
Testamento (578) e do próprio Jesus, durante a sua vida terrena (579). A
expressão «segundo as Escrituras» (580) indica que a ressurreição de Cristo
cumpriu essas predições.
653. A verdade da divindade de Jesus é confirmada pela ressurreição. Ele tinha
dito: «Quando elevardes o Filho do Homem, então sabereis que "Eu Sou"» (Jo 8,
28). A ressurreição do Crucificado demonstrou que Ele era verdadeiramente «Eu
Sou», o Filho de Deus e Ele próprio Deus. São Paulo pôde declarar aos judeus: «E
nós vos anunciamos a Boa-Nova de que a promessa feita aos nossos pais, cumpriu-a
Deus para os filhos deles ao ressuscitar Jesus, como justamente está escrito no
Salmo segundo: "Tu és meu Filho, Eu gerei-Te hoje"» (Act 13, 32-33) (581). O
mistério da ressurreição de Cristo está estreitamente ligado ao mistério da
Encarnação do Filho de Deus. É dele o cumprimento, segundo o desígnio eterno de
Deus.
654. Existe um duplo aspecto no mistério pascal: pela sua morte, Cristo liberta-nos
do pecado; pela sua ressurreição, abre-nos o acesso a uma nova vida. Esta é, antes
de mais, a justificação, que nos repõe na graça de Deus (582), «para que, assim
como Cristo ressuscitou dos mortos [...], também nós vivamos uma vida nova»
(Rm 6, 4). Esta consiste na vitória sobre a morte do pecado e na nova participação
na graça (583); realiza a adopção filial,porque os homens tornam-se irmãos de
Cristo, como o próprio Jesus chama aos discípulos depois da ressurreição: «Ide
anunciar aos meus irmãos» (Mt 28, 10) (584). Irmãos, não por natureza, mas por
dom da graça, porque esta filiação adoptiva proporciona uma participação real na
vida do Filho, plenamente revelada na sua ressurreição.
655. Finalmente, a ressurreição de Cristo – e o próprio Cristo Ressuscitado – é
princípio e fonte da nossa ressurreição futura: «Cristo ressuscitou dos mortos como
primícias dos que morreram [...]. Do mesmo modo que em Adão todos morreram,
assim também em Cristo serão todos restituídos à vida» (1 Cor 15, 20-22). Na
expectativa de que isto se realize, Cristo Ressuscitado vive no coração dos seus
fiéis. N'Ele, os cristãos «saboreiam as maravilhas do mundo vindouro» (Heb 6, 5) e
a sua vida é atraída por Cristo para o seio da vida divina (585), «para que os vivos
deixem de viver para si próprios, mas vivam para Aquele que morreu e ressuscitou
por eles» (2 Cor 5, 15).
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