172. Desde há séculos, através de tantas línguas, culturas, povos e nações, a Igreja
não cessa de confessar a sua fé única, recebida de um só Senhor, transmitida por
um só Baptismo, enraizada na convicção de que todos os homens têm apenas um
só Deus e Pai (50). Santo Ireneu de Lião, testemunha desta fé, declara:
173. «A Igreja, embora dispersa por todo o mundo até aos confins da Terra, tendo
recebido dos Apóstolos e dos seus discípulos a fé, [...] guarda [esta pregação e esta
fé] com tanto cuidado como se habitasse numa só casa; nela crê de modo idêntico,
como tendo um só coração e uma só alma; prega-a e ensina-a e transmite-a com
voz unânime, como se tivesse uma só boca» (51).
174. «Através do mundo, as línguas diferem: mas o conteúdo da Tradição é um só
e o mesmo. Nem as Igrejas estabelecidas na Germania têm outra fé ou outra
tradição, nem as que se estabeleceram entre os Iberos ou entre os Celtas, as do
Oriente, do Egipto ou da Líbia, nem as que se fundaram no centro do mundo» (52).
«A mensagem da Igreja é verídica e sólida, porque nela aparece um só e o mesmo
caminho de salvação, em todo o mundo» (53).
175. Esta fé, «que recebemos da Igreja, guardamo-la nós cuidadosamente, porque
sem cessar, sob a acção do Espírito de Deus, tal como um depósito de grande valor
encerrado num vaso excelente, ela rejuvenesce e faz rejuvenescer o próprio vaso
que a contém» (54).
Resumindo:
176. A fé é uma adesão pessoal, do homem todo, a Deus que Se revela. Comporta
uma adesão da inteligência e da vontade à Revelação que Deus fez de Si mesmo,
pelas suas acções e palavras.
177. «Crer» tem, pois, uma dupla referência: à pessoa e à verdade; à verdade,
pela confiança na pessoa que a atesta.
178. Não devermos crer em mais ninguém senão em Deus, Pai, Filho e Espírito
Santo.
179. A fé é um dom sobrenatural de Deus. Para crer, o homem tem necessidade
dos auxílios interiores do Espírito Santo.
180. «Crer» é um acto humano, consciente e livre, que está de acordo com a
dignidade da pessoa humana.
181. «Crer» é um acto eclesial. A fé da Igreja precede, gera, suporta e nutre a
nossa fé. A Igreja é a Mãe de todos os crentes. «Ninguém pode ter a Deus por Pai,
se não tiver a Igreja por Mãe» (55).
182. «Nós cremos em tudo quanto está contido na Palavra de Deus, escrita ou
transmitida, e que a Igreja propõe à nossa fé como divinamente revelado» (56).
183. A fé é necessária para a salvação. O próprio Senhor o afirma: «Quem
acreditar e for baptizado salvar-se-á, mas quem não acreditar será condenado»
(Mc 16, 16).
184. «A fé é um antegozo do conhecimento que nos tornará felizes na vida
futura» (57).
não cessa de confessar a sua fé única, recebida de um só Senhor, transmitida por
um só Baptismo, enraizada na convicção de que todos os homens têm apenas um
só Deus e Pai (50). Santo Ireneu de Lião, testemunha desta fé, declara:
173. «A Igreja, embora dispersa por todo o mundo até aos confins da Terra, tendo
recebido dos Apóstolos e dos seus discípulos a fé, [...] guarda [esta pregação e esta
fé] com tanto cuidado como se habitasse numa só casa; nela crê de modo idêntico,
como tendo um só coração e uma só alma; prega-a e ensina-a e transmite-a com
voz unânime, como se tivesse uma só boca» (51).
174. «Através do mundo, as línguas diferem: mas o conteúdo da Tradição é um só
e o mesmo. Nem as Igrejas estabelecidas na Germania têm outra fé ou outra
tradição, nem as que se estabeleceram entre os Iberos ou entre os Celtas, as do
Oriente, do Egipto ou da Líbia, nem as que se fundaram no centro do mundo» (52).
«A mensagem da Igreja é verídica e sólida, porque nela aparece um só e o mesmo
caminho de salvação, em todo o mundo» (53).
175. Esta fé, «que recebemos da Igreja, guardamo-la nós cuidadosamente, porque
sem cessar, sob a acção do Espírito de Deus, tal como um depósito de grande valor
encerrado num vaso excelente, ela rejuvenesce e faz rejuvenescer o próprio vaso
que a contém» (54).
Resumindo:
176. A fé é uma adesão pessoal, do homem todo, a Deus que Se revela. Comporta
uma adesão da inteligência e da vontade à Revelação que Deus fez de Si mesmo,
pelas suas acções e palavras.
177. «Crer» tem, pois, uma dupla referência: à pessoa e à verdade; à verdade,
pela confiança na pessoa que a atesta.
178. Não devermos crer em mais ninguém senão em Deus, Pai, Filho e Espírito
Santo.
179. A fé é um dom sobrenatural de Deus. Para crer, o homem tem necessidade
dos auxílios interiores do Espírito Santo.
180. «Crer» é um acto humano, consciente e livre, que está de acordo com a
dignidade da pessoa humana.
181. «Crer» é um acto eclesial. A fé da Igreja precede, gera, suporta e nutre a
nossa fé. A Igreja é a Mãe de todos os crentes. «Ninguém pode ter a Deus por Pai,
se não tiver a Igreja por Mãe» (55).
182. «Nós cremos em tudo quanto está contido na Palavra de Deus, escrita ou
transmitida, e que a Igreja propõe à nossa fé como divinamente revelado» (56).
183. A fé é necessária para a salvação. O próprio Senhor o afirma: «Quem
acreditar e for baptizado salvar-se-á, mas quem não acreditar será condenado»
(Mc 16, 16).
184. «A fé é um antegozo do conhecimento que nos tornará felizes na vida
futura» (57).
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